segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Reportagem

Festival em cartaz em Maceió apresenta 19 peças teatrais e inclui espetáculos de dança e circo

Programação do evento que se iniciou nesse domingo (1º.) conta, ainda, com oficinas, exposição de fotografias de edições passadas, contação de histórias e performances; até o dia 28


Da Redação do Alagoas Boreal

A terceira edição do Festival de Teatro de Alagoas (o Festal), que começou nesse domingo (1º), apresenta uma série de espetáculos teatrais, além de oficinas, algumas já realizadas no decorrer do mês de setembro. A programação conta com 19 peças, algumas delas agendadas para serem encenadas em escolas públicas da capital. Outras modalidades artísticas foram incluídas na edição deste ano, entre as quais, o circo e a dança. O Festal segue até o dia 28.
 
A atriz Mary Vaz está na programação do Festal com a
oficina 'Performance Gatimonha'
De acordo com a comunicação do evento, o objetivo é “promover um espaço de encontro entre artistas cênicos de modo a estimular a classe artística em termos de produção e no exercício da crítica e na articulação frente a questões de ordem política e cultural no Estado”.
A abertura nesse domingo no Café da Linda (saguão do Teatro Deodoro, no centro da capital) contou com a participação da cantora May Honorato. Uma exposição, "Caminhos do Festal – Re-existências cênicas", com fotos de Nyrium e Xanda Souza, faz uma retrospectiva das edições anteriores do Festal. A curadoria é de Bruno Alves.
 
Jorge Adriani
Realizado de forma colaborativa por diferentes grupos e artistas cênicos, o Festival de Teatro de Alagoas, criado pela Cia Teatro da Meia-Noite, este ano foi organizado pela Cia do Chapéu.
 
Para o ator e produtor artístico Jorge Adriani, sócio fundador da Associação Teatral Joana Gajuru, "o Festal vem com uma responsabilidade muito grande". "A cada ano o Festal vai se fortalecendo. Ele dá força e a pulsação necessária para não esmorecer a arte de fazer teatro em Alagoas, em um cenário de verdadeiro descaso", dispara o artista. "Mas é bonito de se ver todos envolvidos, dando sua parcela de tempo para o teatro."
 
A atriz e diretora do coletivo Hetéaçã, Gessyca Geyza, diz que o festival possibilita um fortalecimento dos atores, diretores e técnicos teatrais. “É uma forma de nos relacionarmos com a cidade e com o nosso fazer de uma maneira sólida. É a constatação do poder coletivo, sobretudo em tempos tão difíceis como o que vivemos hoje em nosso país."
Gessyka Geyza
 
A edição deste ano foi contemplada pelo prêmio "Algás Social 2016-2017", destinado a projetos voltados à cultura alagoana.
Importante: Intérpretes fazem leitura da linguagem de Libras para pessoas surdas e deficientes auditivos. Para maiores detalhes, confira a programação aqui.

 
 
 
 
Disponível em:
02/10/2017 18:45:54
 
 

Assessoria de imprensa FESTAL
Keka Rabelo

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