quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Entrevista

Edson Santos, Joelma Ferreira e Reginaldo Oliveira

A Companhia dos Pés foi criada em 2000 em Maceió. Tem como principal interesse o desenvolvimento de processos investigativos para a produção de conhecimento em dança, sobretudo na forma de espetáculos. As principais referências para o desenvolvimento de seus processos são o Sistema Laban, Educação Somática, Tai Chi e Danças Tradicionais e Populares do Brasil.
 
Conheça um pouco do grupo, sue processo criativo e as expectativas para a 3ª edição do nosso festival!




FESTAL: Há quanto tempo existe a Cia?
Cia dos Pés:
A Companhia dos Pés existe há 17 anos, ela foi criada em 2000.
 
F: Como é que você define a Cia? O que é conceitualmente, artisticamente?
Cia dos Pés:
  Desenvolvemos nossos processos de pesquisas visando à criação em dança como uma forma de ser, existir, interferir e se comunicar no mundo, isso é o que define conceitualmente a cia, é pensar a dança enquanto produção de conhecimento.
 
F: E como é que é o seu processo criativo?
Cia dos Pés:
Os nossos processos criativos são sempre autorais e distintos, diferem a cada obra, pois cada espetáculo apresenta especificidades nos campos técnicos e estéticos que solicitam parâmetros, procedimentos e dispositivos singulares a cada pesquisa. Porém, todos os processos criativos da Cia dos Pés estão imbricados na relação entre dança, ambiente e cultura. No campo técnico, vivenciamos e relacionamos o trabalho com a Educação Somática, Sistema Laban, Tai Chi e Danças Tradicionais Brasileiras.
 
F: Fala para gente sobre seu espetáculo.
Cia dos Pés:
Em Dança Anfíbia tomamos como ponto de partida a metáfora lançada por Gilberto Freire de ser “a gente alagoana uma gente anfíbia”. Pensamos num ser anfíbio como aquele que, mais que sobreviver em um ambiente, cria condições de criação e se faz nesse ambiente, se reinventando em meio a processos adaptativos. Dança Anfíbia propõe um mergulho nas possibilidades evolutivas que a vontade de criar é capaz de gerar, entendendo o processo de criação em dança como um processo adaptativo. Neste processo, lançar-se nos riscos das descobertas, dos devires e das relações, admitindo as ambiguidades, ambivalências e contradições humanas como potencias de inventividade.
 
F: Fala para gente sobre sua oficina.
Cia dos Pés:
A nossa oficina será sobre o processo de criação do espetáculo Dança anfíbia. Iremos apresentar, vivenciar e discutir alguns parâmetros e procedimentos basilares que agenciaram o processo criativo do espetáculo.
 
F: Para você qual a importância do FESTAL na cena alagoana?
Cia dos Pés:
Observamos e percebemos a importância do Festal no campo econômico da cidade, na construção de um movimento independente, mas, também na divulgação e difusão das Artes Cênicas. A importância desse festival é basilar na construção de um ambiente artístico, afetivo e crítico. Um grande momento para as Artes Cênicas em Alagoas.
 
F: Qual a expectativa acerca de sua participação no FESTAL 2017
Cia dos Pés:
As expectativas são as melhores. Estamos muito felizes com nossa participação no FESTAL. Esperamos estar contribuindo para o Festal e para a dança produzida em nosso estado a partir das percepções, das sensações, dos pensamentos e dos estados corporais que provocamos com nosso espetáculo, Dança anfíbia.
 
Dança Anfíbia compõe a programação do #FESTAL2017 se apresentando dia 23/Out, às 19h, no Teatro SESC Jofre Soares. Entrada Franca

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