quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Confira a lista dos espetáculos selecionados para o IV Festal - Teatro


O Festival de Artes Cênicas de Alagoas, Festal, em sua 4ª edição, tem a honra de apresentar a relação dos 15 grupos selecionados para integrar a programação de 2018, que será realizada entre os dias 17 e 24 de outubro, com espetáculos gratuitos, no Centro de Maceió. O Festal contará com manifestações artísticas de palhaçaria, contação de histórias, dança, performance e teatro.

TEATRO:
COMPANHIA ARTÍSTICA LACASA (CIA LACASA)



A Companhia Artística LaCasa foi fundada em novembro de 2016 por um grupo de artistas experientes que fizeram parte de outras companhias alagoanas de teatro: Grupo Joana Gajuru, Cia Fulanos I’Sicranos, Associação Teatral das Alagoas. Abides de Oliveira, um dos fundadores do grupo Joana Gajuru, no qual desenvolveu um trabalho em teatro até dezembro de 2015, e diretor e responsável pela dramaturgia dos espetáculos A Mulher Braba e Negreiros; Ane Oliva ex-integrante do grupo Joana Gajuru, é atriz e socióloga, responsável pelo figurino dos espetáculos A Mulher Braba e Negreiros e mantém, na Vila ABC, o Instituto Eu Mundaú; Gama Júnior, músico e compositor alagoano, diretor musical de A Mulher Braba e de Negreiros; Tereza Gonzaga, atriz, fundadora e ex-integrante do grupo Joana Gajuru, no qual foi destaque no espetáculo A Farinhada; Fátima Farias é atriz, iluminadora e diretora de teatro; e Gi Silva, ator e músico e vocalista da Banda RaizKanoa.
A companhia alagoana apresenta no Festal seu segundo espetáculo teatral, Negreiros, que traz para o palco temas abolição e escravidão. O que aconteceu com os libertos após 13 de maio de 1888? O que o Brasil fez com eles? Assunto ainda atual no século 21, é preciso abordar essa questão. É necessário falar sobre ser negro em um país de maioria negra, mas de minorias negras. A política brasileira do século 19, época da Lei da Abolição no país, não é tão diferente da atual. Preconceito, perseguição, esquecimento... A relação opressor e oprimido é colocada em cena. Mágoas, lutas, superação e enfrentamento para a construção de um ser humano melhor, mais respeitado e reconhecido. Negreiros tem direção de Fátima Farias e Abides Oliveira, texto de Abides Oliveira, o elenco é composto por Gi Silva e Abides Oliveira, a direção musical de Gama Júnior e a trilha musical feita por Gama Júnior, Abides Oliveira e Gi Silva.
ATO REFLEXO COMPANHIA DE TEATRO


A Ato Reflexo Companhia de Teatro surgiu no cenário teatral alagoano em 2004 por iniciativa de atores arapiraquenses estimulados pelos festivais de teatro locais e por iniciativas de fomento a cultura no município de Arapiraca. Além dos espetáculos, a Ato Reflexo também realiza oficinas de teatro, circo e musicalização, performances circenses em eventos, escolas e instituições públicas e privadas.
Bailarete, a bailarina barbada, o primeiro espetáculo totalmente autoral, conta a história de uma bailarina que tem um forte desejo em viver dançando, mas por causa da sua barba é rejeitada em vários lugares. O espetáculo traz à tona uma reflexão sobre a formação das identidades, a tolerância, as diferenças e a realização de sonhos. A peça engloba vários elementos como o teatro, o circo, a música e o ballet clássico, Bailarete, a bailarina barbada é interpretado por Paulo Cândido, que além de ator também é violinista, malabarista, palhaço e aluno de ballet há cinco anos. O texto e a direção são de autoria do mesmo.






TEATRO DA POESIA


O Teatro da Poesia surgiu em 2015, a partir da junção de dois alunos da Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas: Jadir Pereira e Louryne Simões. A cia pretende investigar como a poesia se estabelece no teatro; o que caracteriza um teatro poético? Para isso, busca utilizar recursos que unam estas duas artes, poetizando o teatro e teatralizando a poesia, investigando o que é o poético e como ele se traduz para a linguagem teatral, explorando a criação de cenas poéticas a partir do texto literário, a leitura dramatizada, a performance e a improvisação a partir dos jogos cênicos, a criação de um corpo poético e a exploração dos silêncios. Os que vêm de longe, espetáculo apresentado pelo grupo no Festal, conta a travessia de cinco refugiados: o palestino Abbah, o sírio Faruk, a congolesa Gina, a colombiana Lola e a sudanesa Sunamita. Fugindo da guerra, da violência, da fome e da morte, esses estrangeiros se encontram no mesmo barco, dividindo suas memórias, dores e esperanças, enquanto derivam rumo a novas fronteiras. A direção é de Jadir Pereira, texto de Jadir Pereira, Jamerson Soares e Louryne Simões O elenco conta com Aldine de Souza, Camila Moranelo, Jamerson Soares, John Fortunato e Louryne Simões.

COMPANHIA TEATRAL MESTRES DA GRAÇA

A Companhia Teatral Mestres da Graça surgiu em 2006 ainda com o nome GTAPI – Grupo de Teatro Amador de Palmeira dos Índios, a partir de uma fusão de atores de vários grupos diferentes (grupo de teatro oásis, grupo de teatro yamarache e candeeiro).  Atualmente, a companhia é ponto de cultura reconhecida pelo Programa Cultura Viva, do ministério da Cultura. Firmou convênio com a Secretaria de Estado da Cultura para execução do projeto Diálogos Culturais, que visa realizar três cursos de iniciação de teatro, música e dança, além de oficinas de interlocução entre as distintas áreas como forma de preparação dos jovens para a atuação e iniciação ao mercado cultural como escolas municipais, estaduais e instituições.
A Cia chega ao Festal com Baile do Menino Deus, um auto de Natal escrito por Ronaldo Correia de Brito e Francisco Assis Lima, com músicas de Antônio Madureira. Em vez de papais-noéis, renas e trenós, o musical leva ao palco figuras típicas da cultura popular nordestina, como o Mateus, o Jaraguá, o bumba meu boi e os caboclinhos, embalados por canções originais, inspiradas nos ritmos e nas tradições da região. A história se passa com os brincantes como personagens que seguem de casa em casa e um palhaço, Mateus, conduzindo a narrativa. Na peça, o Natal não valoriza as compras nem a comilança, mas elege, como foco principal, o Menino Deus e o que ele representa, como símbolo do renascimento e da esperança.
ASSOCIAÇÃO TEATRAL JOANA GAJURU

Fundada em 1995, a Associação Teatral Joana Gajuru é um grupo pioneiro em teatro de rua em Alagoas. O nome faz uma homenagem à primeira mestra de Guerreiro, folguedo de Alagoas, Maria Joana da Conceição, a Joana Gajuru. O grupo foi fundado por oito atores, parte deles recém-formados pelo Curso de Formação do Ator da Universidade Federal de Alagoas e outra parte de uma oficina de teatro de rua ministrada pelo grupo Imbuaça-SE, em Maceió. Nesses 23 anos de existência, o Joana Gajuru se tornou referência no teatro de rua em Alagoas, acumulando prêmios e reconhecimento por seu trabalho em âmbito local e nacional. Em suas montagens, o grupo preza pelo uso dos elementos da cultura popular.
Baldroca acontece na pequena Lajinha, Mané Fulô enfrentará o valentão Targino para proteger a honra de sua amada, Maria das Dores. Mas para conseguir vencer o inimigo, ele terá a ajuda do curandeiro do lugar. Na montagem, o grupo passa pela experiência de um processo colaborativo. O texto é escrito durante todo o processo, com a colaboração do grupo e do diretor. Improvisações, estudos da obra do autor, pesquisa de elementos afro-brasileiros e religiosos, musicalidade, danças, entre outros trabalhos, são desenvolvidos. Tudo é levado à cena e a dramaturgia. A direção é de Lindolfo Amara, adaptação de Abides de Oliveira do conto Corpo Fechado de João Guimarães Rosa, a assistência de direção ficou com Eris Maximiano e Waneska Pimentel e a preparação corporal com Glauber Xavier e Nani Moreno.
COLETIVO HETEAÇÃ



É um grupo de teatro de Maceió, existente desde 2013. Sua criação foi motivada pelo desejo em desenvolver uma prática coletiva que possibilitasse a experimentação de manifestações cênicas na rua e em espaços alternativos dialogando com diversas linguagens. Há Lagoanas, que será encenada no Festal, é uma fábula que recria o nascimento da Lagoa através do cotidiano e da memória de mulheres que cresceram as suas margens e dentro dela. A direção é de Gessyca Geyza, o texto e a assistência de direção de Bruno Alves e as atrizes criadoras são Gessyca Geyza, Nathaly Pereira e Wanderlândia Melo.
CIA TEATRO DA MEIA-NOITE

Fundada em 2001, a Cia teatro da Meia-noite é uma Associação com fins culturais que busca contribuir para o desenvolvimento da arte e cultura alagoana por meio da promoção, o planejamento e a execução de atividades artísticas, espetáculos, performances, realização de cursos, seminários, palestras, encontros, eventos e intercâmbios. A Cia Teatro da Meia-noite nasceu durante o processo de montagem do espetáculo Cinco para o Cadafalso. A Cia conseguiu marcar seu nome no panorama teatral de Alagoas e em algumas regiões do Brasil, pois passou por vários festivais de teatro nacionais, além de ganhar alguns prêmios e editais nacionais de fomento e montagem, devido à qualidade e apuro técnico de seus espetáculos.
Em 2005, a Cia foi premiada se tornando Ponto de Cultura, do Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura, com o projeto Circo-Escola de Incentivo às Artes – C.E.I.A. Em 2006, foi contemplada com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, pelo espetáculo Barca do Inferno. Em 2007, apresentou A “Involução” do Homem, seu primeiro espetáculo com os alunos atendidos do Ponto de Cultura – C.E.I.A. Ainda em 2007, foi contemplada com o espetáculo Insônia no Prêmio BNB De Cultura. Em 2008, recebeu o Prêmio Interações Estéticas/Funarte, com o espetáculo Metafaces. Também em 2008, foi contemplada com mais dois Prêmios da Funarte De Teatro Myriam Muniz com os espetáculos Meu Pé de Fulô e Marina.
Nesses 17 anos da Cia, seus espetáculos já foram assistidos por mais de 200 mil espectadores em Alagoas e em outros Estados do País. O grupo também ministra oficinas de montagem e palestras que contribuíram para o surgimento e formação de novos grupos e de diversos profissionais de artes cênicas no Estado de Alagoas.
O espetáculo, encenado no Festal, Por um Triz é um mergulho interior na escuridão da alma da personagem, uma atriz se descontruindo, se desnudando das muitas máscaras adquiridas em seus anos de existência, na busca de sua própria face, ou quem sabe achar algum sentido em ser e estar, seja no ofício de atriz ou, simplesmente, enquanto indivíduo no mundo, numa espécie de peregrinação solo, de imersão profunda, viajando ao seu interior em busca de si mesma. Durante essa viagem, ela se perde nas lembranças e memórias de sua trajetória pessoal e profissional, desde os processos de construção de personagens aos seus dramas pessoais da vida que leva. A angustia de ser muitas e não saber mas quem se é ou o que se quer, tampouco no que se tornou a leva ao conflito de se dividir em “variações de si mesma” sem mais compreender o que sentir ou seguir, abandonar a convicção de “ser artista” devido a tantas inseguranças que o ofício lhe apresenta: a insegurança financeira, a ausência de apoio moral ou físico dos que a cercam, as plateias quase vazias, as presenças dos críticos ou, simplesmente, seguir os padrões impositivos da sociedade moderna, buscar a felicidade, a personagem vaga num mar de interrogações e inquietações numa espécie de labirinto escuro percorrido, numa viagem imprecisa sem bussola, mapas ou companhia. Ela está só, mas é como se estivesse perdendo a sua própria companhia e, em sua bagagem apenas; máscaras, memórias e incertezas.
O texto e a argumentação são de Julien Costa, que também assina a direção e a concepção estética, e Katia Rúbia, que compõe ainda o elenco do espetáculo. A concepção da trilha sonora, execução e iluminação ficam com Izácio. 

Um comentário:

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